Por que a relação DBO/DQO é fundamental para avaliar a eficiência real da sua ETE

Tempo de leitura: 3 minutos

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Sua ETE está realmente eficiente ou apenas atendendo à norma?

Se você confia apenas nos números de DBO e DQO para avaliar o desempenho da sua Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), é hora de repensar essa estratégia.

Embora esses dois parâmetros sejam amplamente utilizados para medir a carga orgânica dos efluentes, analisá-los de forma isolada pode esconder problemas sérios no tratamento.

Neste artigo, vamos mostrar por que a relação entre DBO e DQO é um indicativo muito mais preciso da eficiência da sua ETE e como ela pode impactar diretamente sua operação, custos e conformidade ambiental.

O Problema: A armadilha da análise superficial

A DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) e a DQO (Demanda Química de Oxigênio) são frequentemente consideradas os principais parâmetros para avaliar a eficiência de um sistema biológico.

No entanto, confiar apenas nesses valores, sem observar a relação entre eles, pode levar a uma falsa sensação de segurança.

DBO – A “fome” dos microrganismos

A DBO mede quanto oxigênio os microrganismos precisam para degradar a matéria orgânica biodegradável.

Um valor alto pode indicar alta carga de matéria orgânica, exigindo maior capacidade do sistema biológico.

Já valores baixos de DBO podem parecer positivos, mas também podem sinalizar problemas, como baixa atividade biológica ou a presença de substâncias tóxicas que inibem a atuação dos microrganismos.

DQO – A carga total (incluindo o que a biologia não trata)

Diferente da DBO, a DQO mede toda a matéria orgânica presente, incluindo a fração não biodegradável.

Um valor alto de DQO com DBO baixa pode ser um alerta claro para a presença de poluentes complexos, como óleos, graxas e compostos sintéticos difíceis ou impossíveis de remover biologicamente.

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Soluções e Boas Práticas: A relação DBO/DQO revela a verdade

Entenda o que essa relação indica:

· DBO/DQO acima de 0,5: Excelente! A matéria orgânica é altamente biodegradável, ideal para sistemas biológicos.

· Entre 0,3 e 0,5: Há uma fração biodegradável significativa, mas com presença de compostos mais resistentes.

· Abaixo de 0,3: Alerta vermelho! Predominância de substâncias não biodegradáveis, sinal de baixa eficiência biológica.

Boas práticas para uma gestão mais eficiente:

· Analise a relação DBO/DQO regularmente: Isso permite identificar padrões e detectar falhas precocemente.

· Monitore a biomassa ativa: Avaliar apenas se os parâmetros legais estão sendo atendidos é superficial. Foque na eficiência real do processo.

· Invista em tecnologias preditivas: Ferramentas como o Gestão 4.0 permitem acompanhar os dados em tempo real, evitando surpresas e otimizando a operação da ETE.

Ferramentas e Recursos Recomendados

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