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A qualidade do lodo é um fator fundamental na eficiência do tratamento de efluentes por meio do processo de lodos ativados.
O processo depende da atividade biológica de microrganismos que consomem a matéria orgânica presente nos efluentes, e essa atividade pode variar significativamente conforme a “idade” ou condição do lodo.
Lodo Jovem
- Alta Taxa de Crescimento Bacteriano: Há uma maior capacidade na remoção da carga orgânica pois os microrganismos estão em uma fase ativa.
- Eficiência no Consumo de Substrato: O consumo de matéria orgânica pelos microrganismos é rápido e eficiente durante esta fase.
Entretanto, se o lodo for excessivamente jovem, pode não haver biomassa suficiente para lidar com a carga orgânica, resultando em uma eficiência reduzida do tratamento.
Lodo Oxidado
- Estabilidade Operacional: Esta fase é ideal para manter operações estáveis dentro da planta de tratamento.
- Boa sedimentação: A sedimentação do lodo é geralmente mais eficiente, facilitando a separação do líquido tratado.
Lodo Velho
- Baixa Atividade Metabólica: A capacidade dos microrganismos em consumir matéria orgânica nova diminui significativamente.
- Problemas de Sedimentação: Comumente, este tipo de lodo tem dificuldades em decantar adequadamente, podendo levar à floculação ruim e à formação de lodo flotante.