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Certamente já ouviu falar sobre ele correto? Mas mesmo operando uma estação de tratamento nunca utilizou ou utiliza pouco, ou ainda tem dúvidas de como ele pode te ajudar na condução do processo? Então leia até o fim!
O que é Jar Test? Para que serve e como usá-lo na sua ETE? Você como tantos outros colegas já se deparou com problemas de sedimentabilidade do lodo, coagulação-floculação ineficientes ou coisas do tipo que lhe deixaram transtornado.
Pois é, esse tal Jar Test é aquele companheiro de todas as horas, principalmente para aqueles que operam sistemas físico químicos de tratamento de efluentes ou ETA’s.
Nesses processos, utilizamos alguns insumos químicos com o objetivo de coagulação-floculação, já falamos sobre isso aqui no nosso Acquablog, acesse o artigo completo.
A caracterização físico química da água bruta é fator básico para se determinar a dosagem adequada dos insumos aplicados ao processo, como alcalinizante e coagulante por exemplo.
A massa necessária do coagulante é em função da turbidez da água bruta.
No caso em que a alcalinidade natural não for suficiente para reagir com a quantidade de coagulante aplicado, esta deverá ser ajustada com adição de alcalinizante.
Além disso, o pH influencia diretamente o processo de coagulação e floculação.
A escolha correta das dosagens dos produtos químicos é a base para que os processos subsequentes se efetuem adequadamente. Promovendo a redução esperada de cor, turbidez, odor, matéria orgânica, organismos patogênicos e outros agentes poluidores.
Até aqui tudo bem, mas onde entra em cena o Jar Test?
O ensaio de floculação, ou Jar Test, ou ainda teste de jarros é o método empregado nas Estações de Tratamento para se determinar a dosagem ótima dos agentes químicos que proporcionarão a eficiência desejada com um menor custo econômico.
Perceba, estamos falando de custo econômico! Não podemos conceber a essa altura, dosagens químicas na base do “achismo”.
A boa performance do sistema bem como o custo do processo passam pela aplicação e uso dos insumos de forma correta e na justa medida.
Este ensaio é de baixo custo, manuseio prático e fácil otimização de parâmetros como coagulante, tempo e gradiente de velocidade, ou seja, só vantagem vimos até aqui!
Equipamento de Ensaio de Jarros
A turbidez do sobrenadante, proveniente do ensaio de jarros, ainda é considerada como o parâmetro mais prático para avaliar a sedimentabilidade do floco.
Os equipamentos constam de uma plataforma de madeira ou metal, sobre a qual são colocados jarros de vidro, dentro dos quais são baixadas hastes que giram.
Deve-se procurar estabelecer condições de agitações e tempo de agitação, próximas as que tem na estação de tratamento.
O roteiro geralmente seguido é:
Fixam-se diferentes pH, nos jarros, com o auxílio de ácidos ou álcalis;
Aplicam-se uma quantidade fixa de coagulante em todos os jarros e escolhe-se o pH ótimo correspondente ao jarro que oferecer melhor floculação e limpidez do sobrenadante;
Executam-se um novo ensaio de jarros, fixando-se o pH ótimo, em todos os jarros e variando-se a quantidade de coagulante, em valores próximos da dosagem utilizada no ensaio anterior;
Conforme o aspecto dos flocos, da cor final e da turbidez, escolhe-se a melhor dosagem.
Agora que você conheceu um pouco sobre o teste de jarros e sua importância no controle e monitoramento da estação, agora é mão na massa!
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Ótimo trabalho!
Após perder muito tempo na internet encontrei esse blog
que tinha o que tanto procurava.
Parabéns, Gostei muito.
Meu muito obrigado!!!
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Ficamos feliz em poder ajudá-lo! 🙂 Conte conosco!
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Comecei a trabalhar numa ETA faz menos de um mês e os artigos que vocês publicam têm me auxiliado bastante.
Grato,
Edison Dias