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Existem diversas tecnologias para tratamento de efluentes e você sabe qual é a melhor? Simples!
A melhor tecnologia de tratamento será aquela que melhor compatibilizar-se com os condicionantes e critérios do contexto sócio-ambiental, técnico e econômico de aplicação.
É possível classificá-las em diferentes grupos: sistemas passivos e intensivos, biológicos ou físico-químicos, compactos ou extensivos, naturais ou mecanizados são algumas das divisões possíveis.
Para a escolha da melhor tecnologia para tratamento de efluentes, devemos estudar os seguintes fatores:
- características do efluente a ser tratado;
- custo dos equipamentos;
- custo operacional;
- área disponível;
- necessidade de remoção de nutrientes;
- resistência às variações de carga;
- Sensibilidade a problemas/falhas operacionais (descarte de lodos, limpeza de equipamentos, troca de equipamentos, interrupção de energia, falha na dosagem de produtos químicos)
- Confiabilidade do processo em atender os objetivos de tratamento (legislação ambiental, água para reúso)
- Impacto sócio-ambiental (estética, apropriação da comunidade, percepção do usuário sobre a ETE, odores, proliferação de vetores, ruídos)
- condições climáticas da região.
A maior parte dos problemas com paralisação, desativação e baixa performance das estações de tratamento de efluentes implantadas no Brasil está relacionada ao descuido e desinformação quanto aos critérios de seleção acima elencados, problema muito frequente em estações de tratamento de efluentes implantadas em pequenos municípios brasileiros e/ou em sistemas não residenciais de baixa vazão.
Para efluentes domésticos, com equivalência populacional da ordem de até 20 mil habitantes, as tecnologias de tratamento de efluentes devem, comumente, serem selecionadas conforme aspectos de simplicidade operacional, baixos custos de implantação, operação e manutenção, tratamento local do lodo, e, possivelmente, o mais importante, a percepção da comunidade sobre o sistema de tratamento.
A demanda por novas tecnologias para o tratamento de água, efluentes industriais e municipais, e os resíduos gerados por estes sistemas são cada vez mais estudados e analisados quanto a suas eficiências, assim como sua capacidade de redução de custos.
Como observamos, a melhor tecnologia não será a mais barata, a mais eficiente ou a mais simples, mas aquela que melhor atender os diversos fatores para que seja possível atingir a excelência operacional.
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