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O grande desafio atual, o que fazer com o resíduo sólido gerado nas ETE’s?
O tratamento e disposição do lodo são fundamentais no tratamento biológico dos efluentes, pois eles geram lodos na forma de uma suspensão de flocos e dependendo da natureza e origem dos sólidos, distingue-se lodo primário e lodo secundário.
O lodo primário é gerado a partir da sedimentação de material particulado do afluente.
O lodo secundário ou biológico é gerado no reator biológico do sistema de tratamento, constituindo-se em uma mistura de sólidos não-biodegradáveis do afluente e massa bacteriana que cresce no reator.
Processamento de lodos de ETE’s
O processamento de lodo nas ETE’s podem ser divididos em cinco categorias:
- estabilização biológica
- adensamento
- desaguamento
- condicionamento térmico ou processo complementar visando aplicabilidade do lodo.Saiba mais sobre essas categorias nesse artigo.
Mas quais as etapas do tratamento de lodo?
O tratamento do lodo envolve basicamente os processos de adensamento, desaguamento, estabilização e higienização.
- O adensamento e o desaguamento visam o aumento da concentração de sólidos e a redução do volume de lodo que se dá perante a retirada de água do mesmo, respectivamente;
- A estabilização do lodo tem por finalidade reduzir a quantidade de patógenos, eliminar os maus odores e inibir, reduzir ou eliminar o potencial de putrefação;
- Já a higienização busca garantir um nível de patogenicidade do lodo que, ao ser disposto no solo, não cause riscos à população e ao meio ambiente.
Somente após este processo o lodo estará pronto para ser transportado. O tempo para conclusão da higienização depende do tipo de processo adotado pela unidade de gerenciamento e de sua eficiência, variando de zero, na secagem térmica, a 30/60 dias na caleação.
Disposição Final do lodo
Uma vez os lodos caracterizados, podem eleger, dentre as seguintes opções, aquela que for mais adequada técnica e economicamente:
- Aterro (landfill);
- Degradação ao ar livre com incorporação ao solo (landfarming);
- Utilização na agricultura, como fertilizante;
- Incineração;
- Silvicultura;
- Construção de telhados verdes;
- Fabricação de materiais de construção;
- Pavimentação.
Para tal, é imprescindível o tratamento adequado de acordo com a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos), evitando graves impactos ao meio ambiente.
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